Ela se olha no espelho
O tempo é mesmo implacável...
Límpidas lágrimas começam a marejar os olhos já embaçados
Onde estarão a alegria e esperança daquele vívido olhar?
Lembrando-se de tempos de outrora
Ela conversa consigo mesma:
Às vezes sinto saudades de mim
Não me vejo faz tempo
Há muito que não me olho nos olhos
E não ouço minha própria voz
Calo meus silêncios
Amarguro minhas ausências
Farei uma viagem para dentro de mim
Chamarei meu próprio nome à porta
Desatarei o laço de cetim que me prende os cabelos
Abraçarei meus próprios abraços
Enfim me reencontrarei
Daremos aos mãos, uma a outra
Reviveremos velhas histórias
E passearemos juntas pelo bosque de memórias
Quem sabe assim não me encontro?
Parto rumo ao início de tudo
Viajo em busca de mim
Bem perto do fim...
liliane
Cada dia melhor! como vinho chegando a perfeição. Suave e belo essa poesia! Você realmente é fruto de um coração sensível e que chega cada vez mais perto do coração de Deus! Parabéns bjs te amo!Marquinho.
ResponderExcluirVamos quebrar todos os espelhos? ;)
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