Coloridos enlaces
Ela esconde uma dor
Mas quem a vê transparente
Sabe que ela ainda a sente
Machucados da infância
Tatuados na lembrança
A menina cresceu
A ferida permaneceu
Não há remédio que a cure?
Há sofrimento que perdure?
Uma infame mão
Invadindo seu corpo e coração
Segredos que corroem
Carícias que destroem
Maculam sua inocência
Perpetuando a ausência
A ausência de um pai...
Liliane Balonecker

triste, mórbida e repugnante realidade postas em palavras sutis e chorosas, quase que em sussurros... fantástico, parabéns!
ResponderExcluir