do que nunca viveu
falta da alegria
que entristeceu.
Sintomas de saudades
de quem nunca encontrou.
do rosto nunca visto
da mão que não segurou.
Queria rasgar a carta que nunca recebeu
desfolhar os livros que não leu
reviver aquilo que jamais aconteceu.
Queria voltar àquela casa com varanda
onde nunca esteve
viver a vida que jamais teve.
Saudades do que não foi
do infinito e do depois
do tempo líquido que derramou
da ferida aberta que descicatrizou.
O mundo gira
os ponteiros andam
enquanto uns choram
outros dançam...

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