Condenados à eternidade
Estamos
Vestidos de alma
Como uma túnica tatuada ao corpo
Por dentro
Somos viajantes que percorrem estações
Andarilhos na estrada do tempo
A morte é como um abraço de vento
Por mais que saiba que decerto ela vem
Ele nunca se julga pronto
E tenta adiar
o irremediável retorno do inverno
Mas eu não...
Não tenho medo da escuridão
E não tento prolongar o verão
Sei que será em vão
E você?
Tem medo do que os seus olhos não podem ver?
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