- Não pergunto do que precisas. Quero saber do que realmente necessitas
- indaga o gênio da lâmpada dos céus.
- Necessito da água, do ar e da dor.
Da água para saciar minha sede de mar.
De ar para não sufocar.
E de dor para a alegria valorizar.
- Percebo que és poeta, morena menina. Triste sina a de quem vê além da
superfície. Faço tudo do meu jeito e não do teu.
Dou-te:
Ar-dor
Poesia, água e ardor.
E então ela segue em direção ao mar, com o peito ardendo em poesia.

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